Título: Garota, Interrompida
Autor: Susanna Kaysen
Editora: Única
Paginas: 192
Ano: 2013
Garota, interrompida é um novo clássico que fala sobre a passagem da adolescência para a vida adulta. A personagem principal, Susanna, termina o ensino médio, mas não sabe que caminho seguir, o que para os pais já seria um problema. Mas a jovem se confunde ainda mais quando ela se envolve com um professor e tenta se matar. Seus pais a convencem de passa um tempo em Claymoore, um hospital psiquiátrico, onde ela conhece outras jovens, com problemas maiores e distúrbios grandes. mas suas diferenças irão uni-las. Agora cabe à Susanna usar esta experiência para se encontrar e superar seus medos ou ser esquecida ali.
Uma coisa bem interessante, foi o uso da virgula no título do livro, uma forma que a autora encontrou para reafirmar o que esta internação representou em sua vida.
Em Garota, Interrompida, Susanna, relata suas memórias e lembranças decorrente dos 2 anos que passou no Hospital Psiquiátrico McLean, onde foi diagnosticada com transtorno de personalidade limítrofe*. Seus relatos ricos em detalhes, relatando seus medos e angustias, de forma simples para compreensão, resultam em uma leitura, que apesar de tensa, flui de maneira agradável, de forma que em alguns momentos é difícil acreditar que aquele ambiente não seja conhecido do leitor.
Uma autobiografia impressionante, que nos faz refletir sobre o limite entre a sanidade e a insanidade. Principalmente em uma fase da vida que é por si só complicada, a passagem da adolescência para a vida adulta. Período onde muitas vezes se aceitar e compreender a sociedade pode parecer muito mais complexo do que a realidade.
Por outro lado, o livro nos faz refletir, sobre como eram realizados os diagnósticos e tratamentos psiquiátricos na década de 60.
Por outro lado, o livro nos faz refletir, sobre como eram realizados os diagnósticos e tratamentos psiquiátricos na década de 60.
* "O transtorno de personalidade limítrofe (TPL) é uma doença mental grave, que se caracteriza por uma instabilidade prevalente do humor, dos relacionamentos interpessoais, da imagem (idéia) que a pessoa tem de si mesma e do comportamento." (Fonte: ABP Comunidade)
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